sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CULTIVANDO ORQUIDEAS EM CASA

A palavra orquídea tem origem no vocábulo grego "orkhis". O qual significa testículo. O nome da família - Orchidaceae, foi assim estabelecido pelo fato das primeiras espécies conhecidas possuírem duas pequenas túberas (espécie de calo) gêmeas, que na visão dos povos que as descobriram sugeriam os testículos humanos. A primeira referência à orquídea, de que se tem notícia, encontra-se registrada no Enquiry Into Plants (Pesquisa sobre Plantas), escrito por    Teofrasto, um discípulo de Aristóteles, cerca de 300 a.C. e é considerado o pai da Botânica.
Foram pela primeira vez claramente identificadas como "orquídeas" no século 1 d.C. por Dioscórides, um médico militar especializado em botânica medicinal, que usava as orquídeas, no tratamento de problemas sexuais, chamada Matéria médica.
As orquídeas constituem, com suas mais de 25 mil espécies registradas até o momento, uma das maiores e mais evoluídas famílias do Reino Vegetal, possibilitando ainda a formação de inúmeros híbridos, por meio de cruzamentos ocorridos na natureza, bem como realizados de forma artificial pela mão humana.
Elas vegetam nos mais diversos ambientes, desde regiões frias a quentes; de secas a muito úmidas, de elevadas até baixas altitudes. Existem em maior número de espécies nas regiões tropicais e subtropicais, em altitudes não superiores a 2 mil metros. Muitas orquídeas, principalmente as que vivem nas regiões frias ou temperadas, crescem no solo, sendo chamadas de terrestres, as que habitam sobre as árvores e outros vegetais são chamadas de epífitas e por ultimo as rupícolas que vivem sobre rochas, fixadas nos liquens das fendas.
 É importante esclarecer que nenhuma orquídea é parasita, usando as árvores ou outros vegetais apenas como hospedeiros, sem deles nada tirar.
Dentre elas as mais comuns são as Cattleyas, Phalaenopsis e Dendrobiuns.
Seguem abaixo algumas fotos como exemplo:
CATTLEYA

PHALAENOPSIS
DENDROBIUM